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Uma cultura centrada nas pessoas teve início no design, que propõe a construção de serviços e produtos centrados no usuário. Sob esta perspectiva, Um RH people centric identifica e constrói produtos e serviços baseado nas necessidades dos colaboradores.

Contudo, esta perspectiva não impediu a chamada “grande demissão”.

Identificamos que até grandes organizações people centric estão perdendo talentos. Principalmente pelo fato indireto de atrelar a motivação dos colaboradores à lucratividade.

Diante disso, não é mais suficiente focar simplesmente na demanda do serviço ou na sua lucratividade. Os resultados devem ser responsáveis, sistêmicos e transparentes.

Uma evolução no design também reflete na evolução de como compreendemos a organização e por isso, trazemos a lógica para compreender que organizações Planet Centric é também falar sobre pessoas.

De acordo com Samuel “O design centrado no planeta é uma mudança dramática de perspectiva. Precisamos passar do egoísmo para os ecossistemas.” Samuel Hubber

1. Responsável

Dentro do Planet centric, uma organização que age responsavelmente assume a responsabilidade pelo que “coloca” no mundo. Todos os serviços podem contribuir para mudar o futuro e influenciar a forma como os outros agem.

Serviços focado nas pessoas de forma responsável levam em consideração as consequências de suas ações, sente o peso de suas decisões e as cumpre.

2. Sistêmico

Dentro do Planet centric, uma organização com foco no sistêmico vai além da forma como as redes estão atribuídas. Considera a complexidade das cadeias de valor e dos ecossistemas visíveis e invisíveis.

É importante romper silos, gerar movimentos com foco em construir comunidades para acelerar a mudança e causar um impacto real para o mundo e sociedade.

(Ah, se sua organização não percebe como contribui para a sociedade, volte duas casas de discussão e repense este ponto)

3. Transparente

Seja transparente. Abra seus processos, sistemas, discussões. Fale de finanças. Fale da sustentabilidade da organização. Fale dos planos (reais) a longo prazo. Fale de planos arriscados. Envolva as pessoas no risco e na responsabilidade.

Crie um espaço de compartilhamento de conhecimento para informar os usuários finais e acelerar a mudança de comportamento para a sustentabilidade.

Dê a autonomia da decisão dos colaboradores. Uma via autêntica e transparente gerará outra via autêntica, transparente e com maior responsabilidade

Gerar impacto real para pessoas reais

Criar valor real para o Planeta significa ir além das iniciativas superficiais e incorporar a sustentabilidade em todos os aspectos do negócio, desde os valores que nos moldam até os mínimos detalhes de como operamos.

Compreender os serviços sob uma perspectiva mais ampla permite que a organização explore maiores oportunidades de impacto positivo e reduz os imediatismos que não agregam valor para gestão de pessoas.

Uma abordagem social favorece com estilos de vida em redes mais sustentáveis ​​e, como consequência, geram mudanças de comportamento em escala global.

Ter um plano a longo prazo favorecerá em uma construção diária de um pensamento baseado em flexibilidade, com foco na prontidão e protagonismo de futuros e se preparando para condições futuras.

O design centrado no planeta está trazendo a sustentabilidade (inclusive de pessoas) para as organizações. Faz sentido repensarmos o termo organizações people centric para ampliar mais ainda aspectos importantes relacionado a responsabilidade, sustentabilidade, transparência e compreensão de valores sistêmicos para pessoas? Nós achamos que sim e esse termo do design veio bem a calhar e fica nossa sugestão (urgente), evoluindo para organizações centradas no planeta. Concordam?

Fontes de pesquisa para aprofundar o assunto:

https://medium.com/goodpatch-global/what-is-planet-centric-design-8d1754b52fba
https://planetcentricdesign.com/

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