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De acordo com a pesquisa da Deloitte Global Millennial Survey 2019 constatou que 49% dos millennials pesquisados ​​afirmam que abandonariam seu emprego atual nos próximos dois anos se tivessem escolha – a maior parcela da história da pesquisa. Suas razões para querer desistir abrangeram a gama de áreas de foco do capital humano: pagamento / recompensas financeiras (43%), falta de oportunidades de avançar (35%), falta de oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento (28%), não valorização (23%), equilíbrio entre vida pessoal (22%), tédio (21%) e cultura (15%).

Essa pesquisa trouxe uma importância com relação ao estudo das características das gerações: um olhar atento às gerações (que agora trabalham todas juntas) é necessário para reimaginar como segmentar a força de trabalho para o futuro, compreender tendências e necessidades exclusivas às características.

Entenda as gerações

No início de 2020 produzimos um conteúdo com foco no nosso treinamento de Business Partners de RH (Virais – Business Partners para a mudança). O objetivo foi capacitar o RH para atuar frente a tantas gerações atuando em um mesmo local de trabalho. Do conteúdo, construímos a ferramenta “Matriz Geracional da Mudança” que gera insights para um diagnóstico sobre o atual cenário de gerações. É possível identificar as necessidades de cada uma das gerações levando em consideração o cenário inserido, quais características estão sendo exautadas ou repudiadas e como as gerações estão impactando na cultura.

Mais que uma geração, um movimento: os Pereces ou “Perennials”

A pandemia favoreceu o crescimento de um grupo de pessoas que não se limitam pela IDADE. Por isso, essas pessoas avaliam seu status quo, não se adequam às classificações estereotipadas e não acreditam que fazem parte de algum tipo de geração. Merece ser estudado pois os perenes estão ditando tendências de consumo e de trabalho.

Perennials foi um termo cunhado por Gina Pell em 2016, mas na internet você pode encontrar também o termo “Grups” cunhado por Adam Sternbergh “Grups” que é uma referência nerd a um antigo episódio de Jornada nas Estrelas em que Kirk e sua equipe aterrissam em um planeta dirigido inteiramente por crianças, que chamam os adultos de “grups”. Para compreender também as características deste grupo você pode.

Mais do que uma geração, os Perennials são um movimento de pessoas que buscam um consumo consciente ou lowsumerism. Mas assim como todo conjunto de pessoas, conseguimos detectar algumas características que podemos encontrar em pessoas que se diz um Perene:

– São pessoas de todas as idades.

– Possuem amigos de todas as idades.

– Possuem uma mentalidade globam e estão atualizados com a tecnologia.

– Inclinação criativa e natureza curiosa.

– baixa fidelidade em relação a marcas, produtos e até mesmo em relações interpessoais em função da possibilidade de mobilidade

– Possuem uma mentalidade inclusiva e duradoura.

No ambiente de trabalho:

– prezam pela flexibilidade e mobilidade

– aprendem de diversas formas

– prezam a experiência e propósito que as organizações estão oferecendo aos colaboradores e clientes finais

– buscam líderes assertivos e com consistente personal branding

– buscam ambientes de trabalho que avaliem status quo e se posicionem frente a questões consideradas “tabus”


Uma percepção ampliada é necessário para 2021

Vivemos em uma era de rótulos, “baby boomers são resistentes a tecnologia”, a gerações X são estáveis e não se arriscam”, “a geração Y quer entrar na empresa já com cargo de liderança” e a “geração Z não tem disciplina e não permanecem na organização”. Todos esses estereotipos provocam uma competição entre gerações, oposto do que as novas economias colaborativas tem sugerir de oportunidades.

O problema nunca foi o conjunto de comportamentos e características de cada uma das gerações, mas sim, a falta de empatia com as limitações humanas. O problema está nos estereótipos criados, muitas vezes exautando ou criticando alguma das características. Os perenes vem como um chamado para olhar de forma personalizada como as pessoas aprendem, vivem e se relacionam. Oferece indícios de um futuro do trabalho que veio para ficar.

Nossa percepção depois de construirmos a ferramenta de matriz geracional é que cada geração deve ser estudada levando em consideração o cenário inserido e as características da cultura. Sabemos que somos seres sociais, completamente mutáveis a depender da cultura e cenário que vivemos, por isso as características não devem ser descartadas e sim, trabalhadas em um conjunto, buscando oportunidades de interação e aprendizagem entre gerações.

Os perenes indica um conjunto de características bem atuais e que indicam caminhos para uma amadurecimento organizacional. Tudo indica que com o crescimento deste grupo de características, teremos organizações com propósitos mais responsáveis socialmente, lideranças mais diversas e ambientes de trabalho mais saudáveis.

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